Manhã
Abraço a luz da manhã,
Eco da visão ancestral.
Murmúrio de ti,
Voz povoada de augúrios,
Seiva da alma do tempo.
Canta e ilumina
Meu caminho na floresta,
Sussurra os segredos
Do sonho que me habita,
Desvenda o orvalho
Em beijos primaveris.
Doce estrela matinal,
Tange a lira da aurora
E derrama em mim
O néctar da melodia!